Em minhas incursões pelo meio digital, muito especialmente no espaço livre do Instagram, tenho encontrado inúmeras apresentações da estratégia do “jogos estafeta” como exemplo de atividades para a Educação Física no ambiente escolar.
Estafeta, no passado, era uma função em uma instituição pública exercida por um profissional contratado para levar materiais, documentos e demais necessidades operacionais de um local para outro. Hoje, temos a figura do estafeta motorizado que a pessoa que faz a entrega de encomendas à casa das pessoas. Sem dúvida, hoje em dia, os serviços de estafetagem são muito procurados, muito pela grande comodidade que oferece às pessoas. Resumindo, leva e traz.
A estratégia é levada para o ambiente de aprendizagem como adequada para o desenvolvimento das crianças e adolescentes participantes da educação. Algumas pessoas afirmam que as pessoas aprendem com esta atividade e o professor pode analisar cada um de seus alunos na tarefa proposta.
Certa feita fiz a avaliação de tempo e eficiência das crianças na atividade e constatei que:
a) os alunos e alunas realizam a tarefa em 10 a 15 segundos e permanecem na fila por certa de 4 a 5 minutos, até a nova tarefa.
Pergunto: Se a aprendizagem é o objetivo da atividade, é suficiente apenas estes momentos reduzidos para uma tarefa por parte dos alunos e ter garantido o respeito à diferença de habilidades entre os participantes?
b) os alunos e alunas realizam a atividade com o objetivo de vencer ao outro ou outros grupos (filas), não respeitando as regras ou realizando corretamente a tarefa;
Seria, de fato, que o ser humano é naturalmente competitivo e que realizar atividades de amprendizagem na forma de competição faverece a aprendizagem?
c) os alunos e alunas que permanecem na filca de espera, atuam como torcida e não como valorizadores da ação do colega, o que importa é vencer, seja como for.
É lógico que o maior tempo de uma aula, mantida a estratégia do jogo estafeta, permanecer na fila à espera de alguns segundos para a tarefa a ser amprendida?