Luan é esperança e o legado da camisa 7 no Timão…

Foto: Divulgação/Corinthians

Um encontro muito singelo aconteceu em Orlando, às vésperas da Florida Cup. Marcelinho Carioca (embaixador alvinegro na competição) entregou oficialmente a camisa 7 para o novo contratado Luan. Agora ele é o atacante responsável por honrar o manto sagrado. O último a deitar e rolar com o famoso número foi Jô, campeão brasileiro em 2017, para surpresa de milhões de corintianos. Afinal, o jogador estava em uma fase difícil da vida e veio meio sem querer parar no Timão.

Essa camisa, no entanto, tem história. Pode não ser bonita, épica. Não importa. Por exemplo, em fim de carreira, Garrincha envergou a camiseta polêmica. Perdeu um pênalti em noite de Pacaembu lotado bem contra o Palmeiras. Infelicidade. Bola beijou o poste esquerdo do goleiro. Outro destaque foi Vagão Vaguinho, mineirinho bom de bola. Era uma explosão de força e arte. Um rompedor pela direita, um tanque de guerra, campeão de 1977.

Mas o 7 dos setes foi, sem dúvida, Marcelinho Carioca. Para muitos o melhor jogador corintiano de todos os tempos, reinou por ali durante bom tempo. Cansou de ser campeão e fazer a festa em cima dos rivais, principalmente do Palmeiras e do São Paulo, sem falar do gol de placa marcado na Vila Belmiro no então goleiro Edinho, filho do Rei Pelé.

Que Luan entenda o significado da lendária camisa e coloque fogo na lenha desse Timão que transforma vilões em heróis e vice-versa.

E tenho dito!