Na rodada do Brasileirão, nesta quarta-feira, destacam-se dois clássicos nacionais que tocam o topo da tabela. O Galo, de tantas expectativas e tão poucas realizações, recebe o líder invicto Corinthians, de tão poucas expectativas e tantas realizações, enquanto o Peixe, que vai deslizando pelas beiradas, pega o Flamengo, de tão milionário elenco, no Pacaembu.
O Galo dá pequenos sinais de recuperação nas mãos ainda não calejadas do técnico Micale, que, pelo jeito, prefere dar um descanso a seus dois mais renomados craques – Robinho e Elias -, que não rendiam o esperado, abrindo espaço pra novos valores. É uma tese.
Já a Carille, outro novato na Série A que tem levado esse Timão aos píncaros, não restou escolha, pois o seu time de elenco enxuto começa a sentir os efeitos da campanha excepcional cumprida até agora.
Se já não tinha dois de seus principais jogadores – o zagueiro Pablo e o meia Jadson – periga entrar em campo sem Arana, Maycon e Romero, outros três titulares de extrema importância para o time. Isso, sem falar no décimo segundo jogador de Carille, o meia Marquinhos Gabriel. Uns, machucados; outros, que exigem descanso antes de estourarem de vez.
É o preço que o Timão terá de pagar por sua maior virtude. Ou seja, jogar sempre com a mesma escalação, o que lhe dá entrosamento incomum num calendário como o nosso, onde não há espaço para os treinamentos necessários. A repetição, se de um lado confere harmonia à equipe, também desgasta muito mais seus componentes.
Nesse cenário, outro empatezinho maneiro virá a calhar para o líder, que ainda seguiria invicto e suficientemente distante dos seus mais próximos perseguidores pra que não bata em Itaquera o desespero.
Já ao Santos, terceirão na fila, um empate no Pacaembu, embora um tanto frustrante para o torcedor, evitará que seu adversário o ultrapasse na classificação, pelo menos.
Mas, não é esse, claro, o desejo de Levir Culpi, que torce para a volta de Renato, volante-meia de extrema utilidade para manter o equilíbrio de meio de campo do Peixe, ponto essencial para fazer o ataque voltar a funcionar com a leveza e contundência que lhe é peculiar.
Quanto ao Flamengo, a expectativa de outro novato na beira do campo, o Zé Ricardo, é a de que o Urubu repita o segundo tempo contra o Corinthians, com Arão de volta ao meio de campo rubro-negro. Pode ser que isso aconteça, mas tenho cá minhas dúvidas, pelas tantas oscilações vividas pelo Fla nesta temporada.
Vejamos, vejamos…
NA LINHA DO GOL
Fosse por efeito de umas e outras tomadas na festinha de aniversário0 em casa, como revelou Felipe Melo ao explicar aquele áudio anônimo distribuído nas redes sociais, o fato é que seu santo não batia com o do técnico Cuca, que resolveu se desfazer do jogador outro dia. Bocudo e temperamental, embora volante de altas qualidades técnicas, sempre foi assim. Cabia ao dirigente que o trouxe saber disso. E, com a volta de Cuca, manso na aparência, mas de espírito conflitante, o choque que já houve anos atrás no Grêmio apontava já para o desfecho de agora. Seria apenas uma questão de tempo. E o tempo acabou pra ambos.
E aqui entra outra velha questão: quem contrata, como e por quê? No futebol brasileiro de tamanho rodízio de treinadores nos times, quem faz tudo isso é o cartola, seja ele remunerado ou não, tenha ou não diploma
de negociador emérito. No caso do Palmeiras, tanto pode ser o diretor de futebol, o presidente ou o patrocinador master. Então, chega o craque, renomado, cercado de expectativas, apresentado com toda a pompa na mídia, e, como nossos treinadores se guiam por determinadas cartilhas, o cara não bate com as ideias do chefe. Pronto, deu-se o choque e a defecção, seja do jogador, seja do técnico, dependendo do humor do cartola. É isso aí.
Nos grandes clubes dos países mais civilizados, o técnico é ao mesmo tempo o manager. Como tem garantido, por baixo, três anos consecutivos de exercício do cargo, é ele quem define o estilo de jogo do seu time, de acordo com as tradições do clube, e dá o tom das contratações. Se vai ganhar ou não, é outra questão. O certo é que se trata de um funcionamento racional, em que os conflitos são reduzidos ao mínimo possível nesse intrincado relacionamento entre as pessoas.
BOA NOITE, ALBERTO. COMO VAI?
APESAR DA MINHA OPINIÃO NÃO ACRESCENTAR NADA NA SUA VITORIOSA CARREIRA DE JORNALISTA ESPORTIVO, GOSTARIA DE ESCLARECER QUE QUANDO USEI A EXPRESSÃO “HIPÓCRITAS” NO ÚLTIMO “POST” NÃO QUIS EM NENHUM MOMENTO ME REFERIR A SUA PESSOA, QUE MERECE TODOS OS MEUS RESPEITOS. NEM SERIA ATITUDE DE BOM SENSO JÁ QUE ME UTILIZEI DO ESPAÇO CEDIDO POR V.OCÊ(ME PERMITA). APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA CUMPRIMENTÁ-LO PELOS COMENTÁRIOS ISENTOS, INTELIGENTES E COM UMA BOA PITADA DE BOM HUMOR. DESDE QUANDO UTILIZO ESTE ESPAÇO NUNCA O FOI COM A INTENÇÃO DE RESPONDER AOS SEUS COMENTÁRIOS, MAS SIM DE UTILIZÁ-LOS COMO BASE PARA UMA BOA E SAUDÁVEL “DISCUSSÃO”.
O Mengão tem tudo para comer peixe assado amanhã no Pacaembu, que por sinal é campo neutro e isto ,Sr. Helena, você não fala, mas como jornalista paulista tem que puxar brasa para sua sardinha, pena que amanhã essa sardinha vai ser devorada pelo urubu-rei
E ontem (2Ago) o Peixe acabou de depenar o urubu(-rei de quê?). Segunda indigestão da urubuzada, que comprou peixe estragado (KKKKKKKKKKKKKKK)!!!!!