Jesus e Guardiola

Foto: AFP
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O Real escapou por pouco, pois o Sporting foi ao Santiago Bernabéu e peitou o poderoso campeão da Liga dos Campeões. Pôs a bola no chão, dominou os merengues durante todo o primeiro tempo e vencia por 1 a 0, gol do brasileiro Bruno César, aquele canhotinho hábil, quando, já lá pela metade da etapa final, o badalado técnico Jorge Jesus caiu na velha armadilha: sacou o ponta-direita Gelson, que vinha infernizando a defesa do Real e humilhando o nosso Marcelo, pra fechar o meio de campo. Em seguida, reforçou a marcação com Elias.

Ao mesmo tempo, Zidane colocara, afinal!, o talentoso colombiano James Rodriguez.

Resultado: o Real passou a pressionar, Elias fez falta na entrada da área, ao gosto de Cristiano Ronaldo, que meteu no ângulo, claro, e, em seguida, James Rodriguez levantou a bola na cabeça de Morata para o atacante virar um jogo perdido até poucos minutos atrás.

Enquanto isso, o Sevilla, com Ganso no banco, resistia no zero até o fim à Juve, em Turim, e o City de Guardiola goleava em casa o Borussia Mongengladbach por 4 a 0, três de Agüero. Mas, isso não diz tudo, pois um time pode aplicar uma goleada dessas em quatro ou cinco contragolpes certeiros, essas coisas.

Mas, não: o City começa a vestir o modelito Guardiola rapidamente, e, assim, apertou o adversário em seu campo, fez a bola circular com ciência e foi construindo o placar naturalmente.

É, no mínimo, impressionante a capacidade desse treinador pular da Catalunha a Munique, de Munique a Manchester e onde seja, por mais distintos os estilos de cada um, implantar o seu figurino em tão pouco tempo.

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